Texto baseado na seção “A evolução do que é valioso” de Dov Seidman, p78, no livro Como. De acordo com Dov Seidman, as pessoas ignoram um ponto central do pensamento de Adam Smith apresentado em A Riqueza das Nações. O conceito da vantagem mútua. Dov diz que "a formação da base de todos os mercados consiste na ideia de que bens, dinheiro ou trabalho podem ser trocados por outros bens, dinheiro ou trabalho e que ambas as partes podem se beneficiar dessa troca. “ Dov Seidman, p.78, Como.
Hoje podemos olhar para as trocas do sistema capitalista, sem mesmo observarmos algo mais fundamental em cada troca. Ao olharmos para a base dessa força, ou dinâmica de troca, fica mais evidente que a troca é um resultado de um fenômeno de sobrevivência do indivíduo no grupo. Atrás dessa força da troca temos os valores — que protegem e desenvolvem as comunidades. Os indivíduos estão constantemente percebendo as vantagens de trocar porque uma troca converte em valor para um benefício que normalmente é atrelado a sobrevivência e prosperidade do indivíduo na preservação dele e da sua tribo, sua espécie, no meio, no ambiente, na comunidade.
O aspecto chave é que a troca é uma atividade executada por indivíduos que estão motivados em primeiro lugar para prosperar no meio colaborativo, no grupo. O autor Dov Seidman nos traz para olhar o conceito fundamental muitas vezes ignorado apresentado por Adam Smith — a ideia central onde moral e valores suportam a troca — não existe troca que se sustenta sem um alicerce que fundamentalmente promove o indivíduo no grupo. Segundo Dov Seidman, "Isso não pode ocorrer sem a existência dos valores morais porque, para negociar, ambas as partes devem perceber que um não pode simplesmente tomar do outro sem dar algo em troca. " P.78.
Essa conexão explícita e direta, apresentada por Dov Seidman, nos ajuda a ver a ligação da emergência das transações do mercado como derivada do sucesso biológico e do pensamento da cooperação baseado em valores. Ao pensar em uma tribo primitiva, valores como aqueles que foram vistos pelas tribos que decidiram por exemplo fazer grandes eventos de caça durante o verão para suportarem o inverno — e nesses eventos criaram razões, crenças, valores para que pudesse acreditar e executar o objetivo colaborativo.
Referência Dov Seidman, p78, A Evolução do que é Valioso. Além de Adam Smith, Dov fez referência para o trabalho de Richard Joyce, The Evolution of Morality - "De acordo com Joyce, essa ideia da seleção individual seria uma explicação mais provável para nossa capacidade de pensar no comportamento e na cooperação em termos de valores. " P.77, Como, Dov Seidman.
De acordo com Eric Ries, Lições da Startup Enxuta, p.89, "Entre as suposições do tipo ‘ato de fé’, uma startup possui duas que são fundamentais: a hipótese de valor, que testa se um produto ou serviço realmente deleita os clientes assim que começam a usá-lo; e a hipótese de crescimento, que testa como, obtidos alguns clientes, é possível conseguir mais. "
Sobre a ordem do que devemos trabalhar — hipóteses de valor em primeiro lugar. Depois e igualmente crítico vem a hipótese sobre crescimento pois obviamente o negócio não se sustentar e crescer explica a possibilidade de não ter impacto na questão dos valores no sentido da colaboração no ambiente social e econômico.